domingo, 20 de novembro de 2011

A população olha pra TV e a imagem de felicidade que percebem é um aglomerado de pessoas comprando ,comprando...mas por que consumir tanto é sinônimo de bem-estar? A lógica é que quem tem dinheiro pode tudo,qualquer coisa que precise,poderá ter.Isso dá uma segurança a primeira vista:não passarei fome,terei acesso a cuidados com a saúde,terei uma residência.Itens básicos mas o consumismo e a ideia de felicidade,não se enganem:é mais um jogo de uma parcela da população que quer acumular riquezas.Passam dias com seus cientistas,psicólogos,sociólogos e o restante de sua equipe de marketing elaborando utensílios que nada dizem ou fazem de importante,serve só para fingir uma satisfação. E a felicidade? Possivelmente é só uma palavra e seu lugar mais real é no dicionário. Mas na hipermodernidade,o ser humano não suporta a sua fragilidade.Se acha tão superior por ter um modelo econômico liberal,onde quem tem dinheiro compra tudo...realmente acredita que pode comprar satisfações e remédios pra diminuir aflições.Conseguimos ir a lua e paradoxalmente não conseguimos entender o que se passa em nossa mente.Nos apegamos aos avanços tecnológicos como se eles fossem a salvação do novo mundo.Robô nenhum entrará em nossa mente e nos ensinará a pensar.Homem assombrado consigo mesmo procura as respostas nos lugares mais improváveis: nas religiões,no carro mais caro,na roupa da moda.Os mais racionais do mundo,não olham no espelho.O fato é simples:não sabemos para onde vamos,quem somos e de onde viemos.Estamos planando em mistérios.Que é assustador,isso é mas não pode ser motivo pra nos vendermos por tão pouco.Pra nos agarramos a qualquer coisa que diz ter a salvação.Nada no mundo dá conta de explicar o ser humano e sua existência.E o homem sente medo,e se encolhe em pequenas crenças...e tem medo do mundo,dos seus desejos e faz pra si sua prisão,pega conceitos infantis e eleva a patamares divinos...
A existência deveria ser uma constante experimentação e não repetições de velhas histórias banhadas em dogmas...

há anos consuminos religiõs e outros itens supérfluos ...chegou a hora,agora, navegar é preciso - rezar não!
[dine]

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