terça-feira, 16 de março de 2010

Ele me rodopiava
e eu era miragem
tecido de vento
pluma,nuvem,viagem
E eu era ar
sopro de deus
feitiço virado contra o feiticeiro
E o feiticeiro?Corpo firme e
virado contra o meu
e eu era nuvem , tecido de vento
(enfeitiçada no rodopiar...)

Dine.

8 comentários:

Marcelo Mayer disse...

poeira, tempestade
ele te manipulava

Mariah disse...

não gosto que me rodopiem.
tenho medo de tirar meus pés do chão.

Universo Cidade disse...

cada um ver o que qur, pq quando o ta no papel o escrito ja n é seu...

Unknown disse...

muito bom...
o que vc chama de rodopiar eu chamo de burrice. sim. pq gostar de alguem é o mesmo que ser estúpido. e a gnt fica desse jeito
estupnotizado, dado ao amor que é um ato falho.
massssssssssss quando os dois se dão a burrice total...
até que é legalzinho.
gostei da poesia.

L-nise disse...

Gostei, gostei.

. disse...

Tem uma ligação bem forte, uma espécie de pós-contemporaneidade nesse universo fictício do surrealismo, contingenciado em impressionismo-expressionismo. Também percebo traços kafkianos, que como uma boa shakesperiana, refletem-se em atitudes pós-absolutistas de uma filosofia concreta. A literatura foi muito bem configurada, de forma que a distribuição se deu sob todos os parâmetros da argumentação hobbesiana. Parabéns, você ganhará a chave de ouro e a do meu quarto, para variar.

Ok, minto. Gostei. Simples e... rodopiante, vá lá.

Bia Magalhães disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bia Magalhães disse...

Nomes e mais nomes me dão náuseas!
;*