quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Universo paralelo nenhum
me traduz tão bem
tal qual teu abraço
ou riso desmedido

Nenhum modelo
desses de vitrine
esses mesmos,
pré estabelecidos
felicidades compactas
que cabem em uma caixinha
elas não preenchem
nem um triz dos nossos corpos

Essas roupas e disfarces
produzem cenas cômicas
à sete chaves,
onde tudo é permitido
Me permito esquecer todo
o faz de conta e não há espaço
ao meio termo

À sete chaves,
me dispo do que não sou
e permito você ser
mais que pele
Permito sermos
muito mais que reflexos de
termos durkheimianos
esquecemos os mitos
os livros
os ensinamentos academicos
ou valores sociais
somos transparentes
somos dia,
somos noite
e na boca:
Amor não falado
mas,
sentido em todos os poros
(Dine)

Um comentário:

Eu, Thiago Assis disse...

cada um é unico,
e o amor é tudo.