quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Me falam que o problema do Brasil é políticos que roubam demais,no entanto, problema maior é nossa educação histórica e nosso povo que age de acordo com esse tal aprendizado.Não falo isso querendo me basear naquela triste história pra boi dormir que somos descendentes de índios preguiçosos e depois veio o povoamento do Brasil com prostitutas e ladrões - É muito mais que isso,é tanto que não sei nem explicar,uma mistura de cristianismo distorcido e um capitalismo desenfreado talvez.
Nosso aprendizado desde tempos remotos fez com que achássemos normal deixarmos nossas vidas sempre nas mãos de outros,aos cuidados de terceiros.Como posso deixar a coisa mais importante do mundo nas mãos de outra pessoa?Como posso tirar ,abdicar das escolhas,de ser comandante e atuante? Há muito tempo as mulheres doam suas vidas aos seus maridos até perderem seu brilho,os filhos custam sair debaixo das asas dos pais mesmo que com isso eles percam a autoridade sobre suas próprias vidas,os funcionários deixam escondidas suas mais altas potencialidades de criatividade para se algemar espontâneamente nas ordens do patrão... o povo? Esquecem seus país e seus direitos nas mãos dos políticos.Será resquício do tempo do colonialismo?
Quem não luta por liberdade não é digno dela, ora quem não luta por seus direitos também.Nosso Brasil é um país de absurdos e o mais absurdo nisso tudo somos nós,a nação brasileira.População diversa mas que só é lembrada pelo estereótipo de samba-mulher-futebol.Veja até que ponto nossa construção educacional nos leva: até quando vamos levantar a voz é com receio,é como uma minoria pedindo aceitação ,questão de percepção,se juntarmos toda as minorias,veremos que são a maioria,só que essa maioria não aprendeu a ter voz.
Uns poucos em centenas de anos calam nosso país.Ensinam que esses poucos é que vão cuidar de nosso futuro...enquanto nosso futuro não for traçado conscientemente por nós vai continuar o circo pegar fogo.Deixar sua liberdade nas mãos de outros é perder sua dignidade - e resta pouco quando nem dignidade temos .
(Ariadne)

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